O seriado teen Wolf é atração do SonySpin: focado nos adolescentes, canal do grupo Sony entre no ar no lugar do Animax, que exibia desenhos. Crédito: Divulgação |
“A segmentação é um dos grandes diferenciais da TV paga, que cria
canais específicos para públicos específicos”, afirma Marcello Braga,
diretor de marketing da Fox Latin American Channels do Brasil, empresa à
qual pertence o canal BemSimples. A frase do executivo explica por que
vem aumentando a oferta de novos canais direcionados a determinados
nichos de telespectadores. Veja como surgiu o BemSimples. A Fox Latin
American Channels já veiculava um canal de conteúdo “faça você mesmo” de
grande sucesso em toda a América Latina. Aqui no Brasil foi testado, a
princípio, como um site colaborativo e depois como um bloco de
programação dentro do canal Fox Life, e deu certo.
“Vimos que
havia uma grande demanda por programas do gênero na televisão brasileira
e apostamos no formato. Hoje o BemSimples é o único canal deste
segmento no País, com talentos 100% nacionais no comando das atrações”,
comemora Braga. Prestes a completar quatro meses no ar, o BemSimples
está nas principais operadoras do Brasil e, com a entrada na TVA em
julho, passou dos quatro milhões de lares recebendo seu sinal.
O
canal está hoje na NET (138), Embratel (34), Telefônica (549), TVA (69) e
operadoras do sistema NeoTV. Além disso, houve a migração do canal do
pacote Família para o Essencial da Embratel, o que, segundo o executivo
da Fox, aumentou o público impactado.
A programação do BemSimples abrange uma série de gêneros, incluindo culinária, decoração, saúde, beleza, educação dos filhos e artesanato. O canal tem um website associado com mais de 1,7 mil vídeos de receitas de culinária e artesanato e mais de 15 mil textos com ideias de passo a passo. “O grande diferencial do canal é agregar conteúdo didático a entretenimento, apresentando dicas e soluções criativas para o dia a dia de forma fácil”, diz Kátia Murgel, diretora de programação da Fox no Brasil.
A programação do BemSimples abrange uma série de gêneros, incluindo culinária, decoração, saúde, beleza, educação dos filhos e artesanato. O canal tem um website associado com mais de 1,7 mil vídeos de receitas de culinária e artesanato e mais de 15 mil textos com ideias de passo a passo. “O grande diferencial do canal é agregar conteúdo didático a entretenimento, apresentando dicas e soluções criativas para o dia a dia de forma fácil”, diz Kátia Murgel, diretora de programação da Fox no Brasil.
Público jovem
Já o SonySpin
nasceu operacionalmente de forma diferente, pois entrou no lugar de
outro canal da Sony Entertainment Television, o Animax, que só exibia
desenhos. “Fizemos uma pesquisa para mudar o canal e descobrimos a
demanda de um nicho, o público jovem entre 16 e 24 anos, e direcionamos a
programação para ele”, afirma Alberto Niccoli Junior, vice-presidente
sênior e gerente geral do Grupo Sony Pictures Television no Brasil. Há
três meses no ar, o canal tem séries inéditas que fazem a cabeça dos
jovens nos quatro cantos do mundo, música e tudo que interessa aos
adolescentes.
Ao todo são dez atrações: Glory Daze, que mostra as
aventuras de quatro jovens que tentam descobrir quem são e o que querem
ser em plena década de 80; Warp TV, programa sobre moda, música, arte,
cinema, TV, arte e tecnologia; Next Stop For Charlie, no qual em cada
episódio o vendedor de acessórios para banheiros Charlie viaja pelo
mundo conhecendo um país diferente; Kenny vs Spenny, série canadense que
conta a história de dois amigos que competem entre si; Lost Girl,
seriado sobre a linda e carismática Bo, um ser sobrenatural que se
alimenta da energia humana; Look, Make It Or Break It, série que conta a
história de um grupo de jovens atletas que se prepara para as
Olimpíadas; 90210, sobre dois irmãos que vão estudar no colégio em que o
pai é diretor; Sesiones Con Alejandro Franco, programa de música que
traz apresentações ao vivo, entrevistas e biografias de grupos que são
notícia no mundo; e Rock Road, sobre os bastidores dos principais
eventos pelos olhos de Zeta Bosio, ex-baixista e vocalista do grupo de
rock argentino Soda Stereo. Para o segundo semestre, a grande estreia do
canal é a série com 13 episódios Teen Wolf, sobre um garoto lobisomem.
Glitz, antigo Fashion TV: remodelação para alcançar novos patamares de crescimento Crédito: Divulgação |
Na moda e na tela
A Turner Broadcasting System Latin America também aposta na segmentação, e não é de hoje. Já investia no mundo da moda, estilo de vida e entretenimento com o Fashion TV, que em maio passou a se chamar Glitz, pois o contrato de licenciamento da marca francesa com a programadora não foi renovado. O título Fashion TV veio da Fashion TV Paris.
A Turner aproveitou a mudança de nome para divulgar ainda mais o canal, que pode ser visto pelas operadoras Sky, Jet, Cabo Natal, Via Cabo, Oi TV, Net e Embratel, e dar chance ao telespectador de conhecer a nova programação e visual para, desta forma, alcançar novos patamares de crescimento. Voltado para homens e mulheres de 18 a 49 anos, Glitz concentra conteúdo sobre atualidades, tendências, viagens, gastronomia, música, moda, design, eventos especiais, filmes, séries e reality shows em seu horário nobre. “Consideramos este segmento panregional e a mudança de nome está sendo muito bem aceita, assim como a nova grade”, diz Anthony Doyle, vice-presidente de programação da Turner.
Entre as atrações estão The Mariage Ref., programa produzido por Jerry Seinfield em que casais comuns expõem seus problemas conjugais para ser resolvidos por um júri de celebridades; Take Away My Takeaway, que mostra a origem do que se come em nosso cotidiano de delivery; Update, revista eletrônica com dicas culturais, curiosidades e entrevistas com personalidades; e Icons, que fala sobre a vida de astros como Oprah Winfrey, Angeline Jolie, Barack Obama e Beyoncé.
Dois canais de comédia
No dia 1o de janeiro de 2012, estreia no Brasil e em toda a América Latina o canal Comedy Central, da Viacom Networks Brasil. Trata-se de uma marca multiplataforma que inclui canal de TV por assinatura padrão e HD, além de programação online e mobile. Voltado para o público de 18 a 49 anos, o canal terá a comédia como tema central de uma programação diversificada, que apresentará uma seleção de shows derivados do canal Comedy Central norte-americano, além de aquisições, produções originais, shows de stand-up comedy, séries de animação, programas de TV clássicos e filmes. Os canais serão customizados em espanhol e português.
“Cada vez mais as pessoas querem conteúdos focados em seus principais pontos de interesse. Por isso, a Viacom está sempre buscando oferecer à sua audiência uma programação atraente, com qualidade e que vá ao encontro de seu público alvo. Daí a ideia de trazer ao Brasil um canal com 24 horas de programação focada no gênero comédia”, afirma Álvaro Paes de Barros, gerente geral da Viacom Networks Brasil e vice-presidente sênior de distribuição da MTV Networks Latin America.
Ele diz que cada lançamento tem sua própria estratégia e cada canal possui seu público-alvo e uma característica própria. “Temos que respeitar o segmento de cada marca. Não podemos colocar um programa novo voltado para adultos na Nickelodeon. E nem um novo desenho infantil no canal Vh1, que é voltado ao público adulto. É mais interessante que possamos ter vários canais que disponibilizem conteúdo fresco de acordo com sua audiência. A estratégia para Comedy Central é colocar no ar programas extremamente desejáveis, engraçados e novos”, explica Barros.
O lançamento do canal, que é sucesso nos Estados Unidos e na Europa (é visto em mais de 172 milhões de residências em 22 países), é uma forma de a Viacom se conectar com o público da América Latina. “As negociações com as operadoras já estão sendo feitas, mas ainda não é possível revelar quais são, pois os contratos ainda não foram assinados”, explica o executivo da Viacom.
No dia 1o de junho o grupo fez outro lançamento inédito: o canal Nickelodeon HD, disponível no Brasil na operadora Sky. A grade de programação da Nick HD conta com vários dos já conhecidos programas da Nickelodeon, como Bob Esponja, iCarly, Os Pinguins de Madagascar, True Jackson, Big Time Rush, Os Padrinhos Mágicos, O Segredo dos Animais e Brilhante Victoria.
Mas o Comedy Central terá um concorrente que entrará no ar antes, dia 1o de outubro deste ano: o TBS, da Turner Broadcasting System Latin America. Com o slogan Muito Divertido, conteúdo 100% dedicado ao humor e voltado para a família, o TBS será o primeiro canal de filmes, séries e programas com erros de gravação da América Latina com essa característica. Lançado nos Estados Unidos há mais de 30 anos, é um dos cinco mais vistos da TV por assinatura no exterior.
Esporte em dose tripla
Não contente em ocupar a liderança em audiência no segmento de esportes da TV por assinatura no Brasil, a Globosat se prepara para lançar até o final deste ano mais um canal esportivo: o SporTV 3. Com a novidade, o canal amplia sua oferta de programação esportiva para 72 horas diárias, atendendo aos pedidos dos aficionados do gênero. A ideia é aumentar a gama de eventos e modalidades oferecida ao assinante.
O novo canal ainda está sendo negociado com as operadoras e terá programação diversificada. Segundo Alberto Pecegueiro, diretor geral da Globosat, a estratégia de lançamento deste e de qualquer canal é uma combinação entre oferecer aquilo que os parceiros de distribuição demandam e o que os telespectadores brasileiros entendem que ainda não têm amplamente.
Apesar de tantos lançamentos, a capacidade de criação de canais está cada vez mais limitada em função da escassez das frequências da TV a cabo e do satélite, que são finitas, e também pelo alto custo. “Qualquer programador que desejar pode lançar um canal de TV paga, desde que contrate uma plataforma de transmissão via satélite. Há que se ter um contrato de distribuição entre programador e operador. Esta é uma questão sensível. Diferentemente de outros meios, a Globosat enfrenta a concorrência dos principais grupos de mídia do mundo, que operam no Brasil desde a década de 90, oferecendo uma ampla gama de canais e conteúdos, que chegam aqui com praticamente todos os seus custos já pagos e rentabilizados, seja por causa da venda em outras plataformas como cinema e homevídeo, seja porque operam em escala global, diferentemente da Globosat, que distribui seus canais apenas no Brasil”, defende Pecegueiro.
Mesmo assim, em 2010, as cem exibições de maior audiência da TV por assinatura foram da Globosat (segundo dados do Ibope). Dos 20 canais pagos com maior audiência no horário nobre em 2010, metade é da Globosat (de acordo com medição do Ibope de dezembro de 2010). Entre os dez canais citados como fundamentais para a manutenção da assinatura entre os assinantes, três são da Globosat (Ibope – maio/2011).
Mas, se a Globosat se acha pequena diante das programadoras internacionais, o que dirá um canal pequeno como o ÓTV, do Grupo Paranaense de Comunicação? O grupo conta com dois jornais impressos (Gazeta do Povo e Jornal de Londrina), um jornal online (Gazeta Maringá), uma emissora de TV aberta (RPC TV, que reúne as oito emissoras afiliadas à Rede Globo no Paraná) e duas rádios (98FM e Mundo Livre FM).
Faltava um canal a cabo e o ÓTV surgiu para preencher esta lacuna. “É um canal de Curitiba para quem vive na cidade. Sua proposta é o localismo, com conteúdos que amplificam tudo o que ocorre na capital paranaense. É um espaço para discussão de problemas, de soluções e de tudo o que acontece na cidade”, explica João Belmonte, gerente geral do canal.
No ar desde abril pelo canal 23 da Net Digital de Curitiba, o ÓTV procura aliar a agilidade do rádio e a profundidade do jornal. Assim, interrompe a programação toda vez que acontece algo de relevante na cidade, para entrar ao vivo do local do acontecimento. Também tem a missão de formar profissionais para trabalhar em televisão nas áreas de jornalismo, produção, dramaturgia e técnica-operacional. São sete horas diárias de programação com atrações sobre arte, cultura, comportamento, moda, gastronomia, cidadania, política e economia. Fora deste horário, informa a previsão do tempo, manchetes dos jornais do grupo ou mostra imagens do trânsito em tempo real por meio de câmeras localizadas em pontos estratégicos da cidade.
A Turner Broadcasting System Latin America também aposta na segmentação, e não é de hoje. Já investia no mundo da moda, estilo de vida e entretenimento com o Fashion TV, que em maio passou a se chamar Glitz, pois o contrato de licenciamento da marca francesa com a programadora não foi renovado. O título Fashion TV veio da Fashion TV Paris.
A Turner aproveitou a mudança de nome para divulgar ainda mais o canal, que pode ser visto pelas operadoras Sky, Jet, Cabo Natal, Via Cabo, Oi TV, Net e Embratel, e dar chance ao telespectador de conhecer a nova programação e visual para, desta forma, alcançar novos patamares de crescimento. Voltado para homens e mulheres de 18 a 49 anos, Glitz concentra conteúdo sobre atualidades, tendências, viagens, gastronomia, música, moda, design, eventos especiais, filmes, séries e reality shows em seu horário nobre. “Consideramos este segmento panregional e a mudança de nome está sendo muito bem aceita, assim como a nova grade”, diz Anthony Doyle, vice-presidente de programação da Turner.
Entre as atrações estão The Mariage Ref., programa produzido por Jerry Seinfield em que casais comuns expõem seus problemas conjugais para ser resolvidos por um júri de celebridades; Take Away My Takeaway, que mostra a origem do que se come em nosso cotidiano de delivery; Update, revista eletrônica com dicas culturais, curiosidades e entrevistas com personalidades; e Icons, que fala sobre a vida de astros como Oprah Winfrey, Angeline Jolie, Barack Obama e Beyoncé.
Dois canais de comédia
No dia 1o de janeiro de 2012, estreia no Brasil e em toda a América Latina o canal Comedy Central, da Viacom Networks Brasil. Trata-se de uma marca multiplataforma que inclui canal de TV por assinatura padrão e HD, além de programação online e mobile. Voltado para o público de 18 a 49 anos, o canal terá a comédia como tema central de uma programação diversificada, que apresentará uma seleção de shows derivados do canal Comedy Central norte-americano, além de aquisições, produções originais, shows de stand-up comedy, séries de animação, programas de TV clássicos e filmes. Os canais serão customizados em espanhol e português.
“Cada vez mais as pessoas querem conteúdos focados em seus principais pontos de interesse. Por isso, a Viacom está sempre buscando oferecer à sua audiência uma programação atraente, com qualidade e que vá ao encontro de seu público alvo. Daí a ideia de trazer ao Brasil um canal com 24 horas de programação focada no gênero comédia”, afirma Álvaro Paes de Barros, gerente geral da Viacom Networks Brasil e vice-presidente sênior de distribuição da MTV Networks Latin America.
Ele diz que cada lançamento tem sua própria estratégia e cada canal possui seu público-alvo e uma característica própria. “Temos que respeitar o segmento de cada marca. Não podemos colocar um programa novo voltado para adultos na Nickelodeon. E nem um novo desenho infantil no canal Vh1, que é voltado ao público adulto. É mais interessante que possamos ter vários canais que disponibilizem conteúdo fresco de acordo com sua audiência. A estratégia para Comedy Central é colocar no ar programas extremamente desejáveis, engraçados e novos”, explica Barros.
O lançamento do canal, que é sucesso nos Estados Unidos e na Europa (é visto em mais de 172 milhões de residências em 22 países), é uma forma de a Viacom se conectar com o público da América Latina. “As negociações com as operadoras já estão sendo feitas, mas ainda não é possível revelar quais são, pois os contratos ainda não foram assinados”, explica o executivo da Viacom.
No dia 1o de junho o grupo fez outro lançamento inédito: o canal Nickelodeon HD, disponível no Brasil na operadora Sky. A grade de programação da Nick HD conta com vários dos já conhecidos programas da Nickelodeon, como Bob Esponja, iCarly, Os Pinguins de Madagascar, True Jackson, Big Time Rush, Os Padrinhos Mágicos, O Segredo dos Animais e Brilhante Victoria.
Mas o Comedy Central terá um concorrente que entrará no ar antes, dia 1o de outubro deste ano: o TBS, da Turner Broadcasting System Latin America. Com o slogan Muito Divertido, conteúdo 100% dedicado ao humor e voltado para a família, o TBS será o primeiro canal de filmes, séries e programas com erros de gravação da América Latina com essa característica. Lançado nos Estados Unidos há mais de 30 anos, é um dos cinco mais vistos da TV por assinatura no exterior.
Esporte em dose tripla
Não contente em ocupar a liderança em audiência no segmento de esportes da TV por assinatura no Brasil, a Globosat se prepara para lançar até o final deste ano mais um canal esportivo: o SporTV 3. Com a novidade, o canal amplia sua oferta de programação esportiva para 72 horas diárias, atendendo aos pedidos dos aficionados do gênero. A ideia é aumentar a gama de eventos e modalidades oferecida ao assinante.
O novo canal ainda está sendo negociado com as operadoras e terá programação diversificada. Segundo Alberto Pecegueiro, diretor geral da Globosat, a estratégia de lançamento deste e de qualquer canal é uma combinação entre oferecer aquilo que os parceiros de distribuição demandam e o que os telespectadores brasileiros entendem que ainda não têm amplamente.
Apesar de tantos lançamentos, a capacidade de criação de canais está cada vez mais limitada em função da escassez das frequências da TV a cabo e do satélite, que são finitas, e também pelo alto custo. “Qualquer programador que desejar pode lançar um canal de TV paga, desde que contrate uma plataforma de transmissão via satélite. Há que se ter um contrato de distribuição entre programador e operador. Esta é uma questão sensível. Diferentemente de outros meios, a Globosat enfrenta a concorrência dos principais grupos de mídia do mundo, que operam no Brasil desde a década de 90, oferecendo uma ampla gama de canais e conteúdos, que chegam aqui com praticamente todos os seus custos já pagos e rentabilizados, seja por causa da venda em outras plataformas como cinema e homevídeo, seja porque operam em escala global, diferentemente da Globosat, que distribui seus canais apenas no Brasil”, defende Pecegueiro.
Mesmo assim, em 2010, as cem exibições de maior audiência da TV por assinatura foram da Globosat (segundo dados do Ibope). Dos 20 canais pagos com maior audiência no horário nobre em 2010, metade é da Globosat (de acordo com medição do Ibope de dezembro de 2010). Entre os dez canais citados como fundamentais para a manutenção da assinatura entre os assinantes, três são da Globosat (Ibope – maio/2011).
Mas, se a Globosat se acha pequena diante das programadoras internacionais, o que dirá um canal pequeno como o ÓTV, do Grupo Paranaense de Comunicação? O grupo conta com dois jornais impressos (Gazeta do Povo e Jornal de Londrina), um jornal online (Gazeta Maringá), uma emissora de TV aberta (RPC TV, que reúne as oito emissoras afiliadas à Rede Globo no Paraná) e duas rádios (98FM e Mundo Livre FM).
Faltava um canal a cabo e o ÓTV surgiu para preencher esta lacuna. “É um canal de Curitiba para quem vive na cidade. Sua proposta é o localismo, com conteúdos que amplificam tudo o que ocorre na capital paranaense. É um espaço para discussão de problemas, de soluções e de tudo o que acontece na cidade”, explica João Belmonte, gerente geral do canal.
No ar desde abril pelo canal 23 da Net Digital de Curitiba, o ÓTV procura aliar a agilidade do rádio e a profundidade do jornal. Assim, interrompe a programação toda vez que acontece algo de relevante na cidade, para entrar ao vivo do local do acontecimento. Também tem a missão de formar profissionais para trabalhar em televisão nas áreas de jornalismo, produção, dramaturgia e técnica-operacional. São sete horas diárias de programação com atrações sobre arte, cultura, comportamento, moda, gastronomia, cidadania, política e economia. Fora deste horário, informa a previsão do tempo, manchetes dos jornais do grupo ou mostra imagens do trânsito em tempo real por meio de câmeras localizadas em pontos estratégicos da cidade.
Canal Viva comemora um ano de sucesso
No último mês de maio, o canal Viva completou um ano no ar e festejou com a campanha “Viva os reencontros”, criada pela Artplan. No consolidado de junho de 2010 a 3 de julho de 2011, o Viva ficou em terceiro lugar no ranking dos canais de TV por assinatura entre as mulheres com mais de 35 anos no horário nobre, e em quarto lugar no mesmo público no total do dia, resultado que atesta o sucesso de sua proposta: oferecer uma combinação diferenciada dos sucessos da TV Globo e atrações já consagradas dos canais Globosat.
A ideia surgiu ao se constatar que uma parcela do público não se sentia suficientemente atraída pelo conteúdo da TV por assinatura. As análises das pesquisas realizadas pela Globosat montaram o perfil desse público e detectaram o que ele gostaria de assistir. Assim, foi montado um canal voltado para as mulheres com mais de 35 anos, que cresceram assistindo aos programas da Rede Globo e, por isso, mantêm uma relação familiar com o conteúdo do Viva.
“Pela pesquisa descobrimos que ela gosta de assistir a novelas, humorísticos e filmes dublados, principais pilares da programação do Viva. As mulheres são maioria no canal, representam 63% do público no horário nobre (segundo os dados do Ibope MW, oito mercados, do primeiro semestre de 2011). Já as mulheres com mais de 35 anos representam 46% do total feminino, no mesmo horário e período. Esse número é 68% maior do que a média na TV por assinatura. Ou seja, atingimos em cheio o nosso público-alvo”, comemora Letícia Muhana, diretora do canal.
Tudo o que foi mostrado nesses primeiros 15 meses no ar é fruto de um critério de escolha adotado em parceria com a Globo para definir a grade do Viva. Buscou-se diversificar os anos de exibição originais, os autores e as temáticas, principalmente na dramaturgia. “As novelas da faixa da 0h15, por exemplo, são mais antigas, as clássicas. As da tarde (15h30 e 16h30) são focadas nos anos 90 e seguem a exibição original — enquanto o primeiro horário é das novelas mais leves, das comédias, o segundo é das mais dramáticas, exibidas originalmente na faixa das 20h”, explica Letícia.
Como era de se esperar, as novelas são destaque do Viva e levam o canal à liderança na TV por assinatura nos seus horários. No target, as novelas Por Amor e Quarto por Quatro, que não estão mais no ar, ficaram em primeiro lugar. Outras tramas que estão em exibição, como O Rei do Gado, também aparecem na liderança no seu horário entre as mulheres com mais de 35 anos. As minisséries também têm boa audiência, como A Casa das Sete Mulheres, Desejo e Anos Rebeldes. Os programas de humor, como Sai de Baixo, e de entrevistas e entretenimento, como Esquenta e Mais Você, também estão entre os mais vistos.
“Desde o seu lançamento, o Viva mostrou seu potencial junto ao mercado publicitário ao estrear com 18 anunciantes-fundadores. A alta receptividade também se refletiu junto aos anunciantes e tivemos um primeiro ano excelente, com a chegada de novos patrocinadores e renovações de parceria com grande parte dos fundadores”, conta a diretora do canal.
No último mês de maio, o canal Viva completou um ano no ar e festejou com a campanha “Viva os reencontros”, criada pela Artplan. No consolidado de junho de 2010 a 3 de julho de 2011, o Viva ficou em terceiro lugar no ranking dos canais de TV por assinatura entre as mulheres com mais de 35 anos no horário nobre, e em quarto lugar no mesmo público no total do dia, resultado que atesta o sucesso de sua proposta: oferecer uma combinação diferenciada dos sucessos da TV Globo e atrações já consagradas dos canais Globosat.
A ideia surgiu ao se constatar que uma parcela do público não se sentia suficientemente atraída pelo conteúdo da TV por assinatura. As análises das pesquisas realizadas pela Globosat montaram o perfil desse público e detectaram o que ele gostaria de assistir. Assim, foi montado um canal voltado para as mulheres com mais de 35 anos, que cresceram assistindo aos programas da Rede Globo e, por isso, mantêm uma relação familiar com o conteúdo do Viva.
“Pela pesquisa descobrimos que ela gosta de assistir a novelas, humorísticos e filmes dublados, principais pilares da programação do Viva. As mulheres são maioria no canal, representam 63% do público no horário nobre (segundo os dados do Ibope MW, oito mercados, do primeiro semestre de 2011). Já as mulheres com mais de 35 anos representam 46% do total feminino, no mesmo horário e período. Esse número é 68% maior do que a média na TV por assinatura. Ou seja, atingimos em cheio o nosso público-alvo”, comemora Letícia Muhana, diretora do canal.
Tudo o que foi mostrado nesses primeiros 15 meses no ar é fruto de um critério de escolha adotado em parceria com a Globo para definir a grade do Viva. Buscou-se diversificar os anos de exibição originais, os autores e as temáticas, principalmente na dramaturgia. “As novelas da faixa da 0h15, por exemplo, são mais antigas, as clássicas. As da tarde (15h30 e 16h30) são focadas nos anos 90 e seguem a exibição original — enquanto o primeiro horário é das novelas mais leves, das comédias, o segundo é das mais dramáticas, exibidas originalmente na faixa das 20h”, explica Letícia.
Como era de se esperar, as novelas são destaque do Viva e levam o canal à liderança na TV por assinatura nos seus horários. No target, as novelas Por Amor e Quarto por Quatro, que não estão mais no ar, ficaram em primeiro lugar. Outras tramas que estão em exibição, como O Rei do Gado, também aparecem na liderança no seu horário entre as mulheres com mais de 35 anos. As minisséries também têm boa audiência, como A Casa das Sete Mulheres, Desejo e Anos Rebeldes. Os programas de humor, como Sai de Baixo, e de entrevistas e entretenimento, como Esquenta e Mais Você, também estão entre os mais vistos.
“Desde o seu lançamento, o Viva mostrou seu potencial junto ao mercado publicitário ao estrear com 18 anunciantes-fundadores. A alta receptividade também se refletiu junto aos anunciantes e tivemos um primeiro ano excelente, com a chegada de novos patrocinadores e renovações de parceria com grande parte dos fundadores”, conta a diretora do canal.
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