O primeiro a levar um prêmio pra casa no VMB 2011 é Criolo! O músico faturou a categoria de 'Melhor Música' com a crítica e sentimental 'Não Existe Amor em SP', faixa do disco 'Nó na Orelha', lançado no início do ano.
Criolo ainda concorre nas categorias ‘Revelação’, ‘Artista do Ano’, ‘Disco do Ano’ e ‘Clipe do Ano’ e se apresenta ao lado de Caetano Veloso cantando o single que acaba de ser premiado.
Ouça abaixo 'Não Existe Amor em SP':
Criolo "Não Existe Amor em SP" by danielganjamanO rapper, que já não é mais uma fonte exclusiva da sonoridade que o revelou, é o cara mais 'hypado' da música brasileira atual. Prova disto é que ele vem lotando toda e qualquer casa de shows por onde passa e viu seu bom momento ser consolidado pela academia de jurados que o elegeu o maior vencedor do VMB 2011.
Mesmo chegando ao mainstream apenas em 2011, Criolo vem construindo sua história musical há mais de 20 anos como um grande construtor da cultura de rua paulistana. Sua grande contribuição foi a criação da Rinha de MCs, um dos maiores eventos de rap 'freestyle' do país, que revelou inclusive o rapper Emicida.
Mesmo com um grande reconhecimento dentro de seu próprio nicho, por muito pouco sua carreira musical não deixou de ter a repercussão a que chegou em 2011. O disco 'Nó Na Orelha', que abrangeu uma porção de sonoridades além do rap, como o bolero e o samba, pincelando até alguma elevada brega, seria o último de Criolo. Mas a reverberação inicial que adquiriu convenceu o músico a continuar na ativa.
No mesmo ano de lançamento do disco, Criolo chegou ao VMB como uma grande e prometida atração. Além de concorrer em cinco categorias, o cantor protagonizou o show que uniou o cult da Rua Augusta ao pré-cult tropicalista de Caetano Veloso.
Curiosidade: O mainstream agradece a chegada de Criolo ao mundo pop cult brasileiro. Mas apesar da ‘autenticidade’ e do ‘ineditismo’ do ex-rapper terem o tornado quase incontestável, seu disco ‘Nó na Orelha’ foi alvo de uma grande discussão que envolveu seu produtor Daniel Ganjaman em uma rede social.
Se liga na crítica: "O cara lançou um disco nota 7,5 e já está sendo tratado como gênio da raça, acima do bem e do mal. Sendo que ele passou 20 anos como um rapper medíocre [...] O Ganjaman deu um golpe de mestre: arrumou um Sabotage branco mas com nome de preto e com apelo junto ao mulherio e colocou a melhor assessora do circuito Augusta para trabalhar a marca na Folha e nos veículos da descolândia. Os jornalistas e publicitários brancos sempre estiveram no papo".
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