14 de mar. de 2012

Cazé Pecini estreia no programa A Liga; Leia a entrevista

Apresentador conta que as gravações trazem grande amadurecimento pessoal

Cazé Pecini é mais um reforço para o programa "A Liga". Nesta terça-feira, dia 13, às 22h15, estreia a nova temporada do programa jornalístico com a participação de Débora Vilalba, Thaíde, Sophia Reis e o também novato Lobão.

“O programa nos traz grandes reflexões. A cada cena que eu gravo, levo um ensinamento pra casa”, afirmou o apresentador, que contou ter se convidado para fazer parte do elenco. “Tudo coincidiu, porque eles precisavam de uma pessoa e eu queria participar”.

Além de gravar para A Liga, pela Band, Cazé também prepara um novo projeto de programa na MTV. Segundo ele, as emissoras tiveram um acordo muito tranquilo. “Acho que isso acontece uma vez a cada século (risos)”, soltou, entusiasmado.

O que você pensou quando foi convidado para participar de A Liga?
Nossa, eu fiquei muito feliz. Eu já tinha participado de uma matéria especial e conheci todo mundo, da equipe à produção. Depois disso, começamos a conversar mais sobre o programa. Aí tudo coincidiu, porque eles precisavam de uma pessoa e eu queria participar. Eu me convidei para fazer parte do programa.

Você já tinha assistido algum episódio?
Sim, eu acompanhava. Vi os programas sobre crack, funk, rap. Todos foram ótimos. O mais interessante do programa é ficar com os personagens e vivenciar aquela situação. Assim, você conquista outra dimensão.

Começou a gravar quando? É pesada a rotina?
Eu comecei a gravar agora em fevereiro e já fizemos cinco programas. Os cinco repórteres saíram para a rua e nós cobrimos diversas facetas relacionadas a um mesmo tema.

Você assistiu ao que os seus colegas de elenco gravaram?
Sim, o pessoal da produção queimou uns DVDs para mim e eu observei a maneira com que cada um apresenta. Nós todos somos muito diferentes, nos completamos.

Você já fez entretenimento e jornalismo. Com qual área mais se identifica?
Eu me sinto confortável nos dois. Gosto deste Jornalismo mais comportamental e social. Nas nossas pautas, as pessoas falam sobre as suas vidas. Por exemplo, eu acompanhei um carroceiro durante um dia inteiro, que anda horrores carregando muito peso. É um trabalho triste, o cheiro é ruim, há risco de contaminação por causa do lixo.

Sentiu algum tipo de dificuldade ao gravar as primeiras cenas?
É difícil, sim. Algumas pessoas têm vidas muito sofridas. O repórter tem que estar bem preparado emocionalmente e pegar o espírito da coisa. E é com certeza uma possibilidade de amadurecimento pessoal. Eu fico em casa refletindo sobre os casos, sobre coisas que esquecemos de dar valor.

Acha que está preparado para os desafios do programa?
Eu tenho um espírito aventureiro, acho que dou conta. Quando jovem, fui camelô. Eu comprava mercadoria na Tailândia e vendia nas ruas de Hong Kong. Estou aberto a novas experiências e acredito que “adaptação” é a palavra-chave.

É complicado pensar em conciliar o trabalho em duas emissoras ou as duas partes estão tranquilas?
Está super tranquilo. Acho que isso acontece uma vez a cada século (risos), mas estou muito feliz. Tivemos um acordo fácil e estou me esforçando muito no trabalho.

Vai estrear um programa de que tipo na MTV? Como está esse projeto?
Será um programa de entretenimento, porém ainda está em desenvolvimento.

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